terça-feira, 31 de maio de 2011

SANTA MARIA

SANTA MARIA


Maria e a Igreja
Maria e a Eucaristia
Maria, mãe e discípula de Jesus.

Maria é a grande colaboradora com Deus na obra da redenção, ela soube ouvir a Palavra de Deus e com seu gesto simples nos ensina escutar Deus na Bíblia, na voz dos profetas e do Povo. Mãe e mestra na arte de rezar. Ela reza a partir da presença de Deus na historia e em sua vida.
Maria, a mãe que se fez discípula e como discípula missionária da Palavra, nos ensina como ouvir a Palavra de Deus, más não é só isso, educada na escola de Jesus vive em comunhão com a comunidade que nasce e cresce alimentada pelo Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A mãe de Jesus não reivindicou um lugar ou uma posição de destaque na comunidade, mas colocou-se a disposição de seu e nosso Deus, esteve e está a serviço do Filho. Ela está no meio da comunidade como quem serve é servidora da Palavra. O seu pedido a Deus é a sua resposta a vocação que recebeu do Senhor “Faça-se em mim o que for da tua vontade”
Lucas com grande habilidade coloca Maria Junto dos Apóstolos no centro da comunidade que nasce da fé em Jesus Cristo (cf. At 1,14). A comunidade cristã tem Maria como modelo de discípula de vida cristã. Ela é a cheia de graça (cf. DNC 104). Em Maria a Palavra eterna do Pai encontro terreno fértil e se fez caminho para todos os que acolhem o dom de Deus.
Hoje nós encontramos Maria nos gestos, palavras e oração da Igreja cf. DNC 122m.

PRESENÇA DE MARIA NA LITURGIA

Na celebração eucarística, Maria tem lugar especial no prefácio, ora na oração eucarística. Aqui merece especial atenção para que percebamos que Ela está no coração da celebração do Mistério Pascal de Cristo. Assim reza a Igreja na Oração Eucaristia II, Em fim nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, mãe de Deus, e com os santos apóstolos. Só para lembrar, Maria é lembrada no (II IIA) Prefácio do Advento, na Oração Eucarística IV (Missal página 488). Partindo deste principio, vemos que como membros da Igreja estamos diariamente em contato com a Mãe de Jesus e alimentando em nos esta graça filial com Maria.
É uma graça ter Maria como mãe e está graça nos foi dada por Jesus Cristo, aquele que veio ao mundo por meio de Maria, portanto acolher Maria como mãe é acolher aquele que ela em comunhão com o Pai ofereceu ao mundo, Jesus Cristo nosso Senhor.
É uma graça viver o exemplo de Maria no seguimento de Jesus Cristo. Ela soube acolher o Espírito de Deus que á preparou para receber e conviver com Jesus e Jesus reconheceu que sua mãe é aquela que faz a vontade do Pai. Por isso, não tenhamos medo, acolhamos o jeito e o ser de Maria no que diz respeito a Jesus, e deixemos como Maria que Jesus habite o nosso Ser. Em Maria manifesta-se o maravilhoso trabalho de Jesus, sua vocação libertadora. Ele chama homem e mulher ao seu seguimento, Maria mulher educada na Comunidade do Povo de Deus da Primeira Aliança, não se apegou a antiga Lei, Mas acolheu o chamado do Filho, que a fez discípula junto aos discípulos. Assim a mulher aparece no Novo Testamento como sujeita da Comunicação da Boa Noticia de Jesus Cristo, Servidora do Evangelho. Nascido de mulher aprendeu a compreender a Obra do Pai e resgata aquele e aquela que tinha perdido a dignidade de filho e filha de Deus (cf. Lc 736-50). Com suas ações Jesus demonstra que o Reino de Deus chegou para todos os que acolhem a Boa Noticia do Reino. Maria agradece a Deus por ter se lembrado do seu povo, pobres, fracos, humilhados, ela canta as maravilhas de Deus, seu canto é sem duvida um grito profético proclamando em alta voz a libertação que transcende a barreira da morte e da nova vida. E com o anjo canta o povo, “Ave cheia de graça, ave cheia de amor a ti nosso canto, nosso louvor”. Louvemos a Maria acolhendo com a mor a Palavra do Filho eterno, Jesus Cristo Nosso Senhor.

Senhor, dá-nos a graça assumir nossa vocação de discípulos Missionários com Maria e com todos que receberam no batismo a missão de viver a vossa Palavra, é o que vos pedimos em comunhão com o Espírito Santo. amém

domingo, 15 de maio de 2011

HOMILIA

HOMILIA

O BOM PASTOR

Neste domingo, a imagem do Pastor nos fala da Boa Nova com simplicidade. Logo imaginamos as ovelhinhas ternas caminhando na relva, sendo conduzidas para um redil por um pastor que as conduz com o cajado. Depois o próprio pastor se coloca na entrada, não deixando que um assaltante ou um lobo venha atacar o seu rebanho. O Pastor, portanto, faz tudo: conduz, alimenta, cura, cuida, reúne... Ao ouvir o Salmo 22, sentimo-nos protegidos pelo Bom Pastor que é o próprio Deus, um sentimento de segurança nos enche o coração.

Três são os personagens que aparecem na alegoria contada por Jesus no Evangelho: o pastor, o assaltante, as ovelhas.

O Pastor. Muitos assumem a função de pastor: os políticos, os chefes, os presbíteros, os coordenadores, os agentes de pastoral, os pais... São todos pastores de um rebanho, tendo eles responsabilidades sobre as ovelhas. Devem seguir o modelo de pastor que é o Cristo. O segredo é desejar o bem das ovelhas, pastoreando-as. Santo Agostinho alerta que existem pastores que se apascentam a si mesmos. Quem pastoreia precisa sair de si mesmo, sair do egoísmo, e procurar a sua alegria na alegria da ovelha.

O bom pastor guia pela voz. Hoje, esta voz não pode ser palavra de amarga, fria e sem vida. Não deve ser a voz da lei fria, da norma, da proibição. Como Pedro, animados pelo Espírito, temos a missão de proclamar Jesus Cristo e sua Boa Nova. Hoje existem bem mais batizados do que no tempo de Pedro, porém, existem muitos batizados que não conhecem a sua fé, suas implicações. Muitos batizados que necessitam realizar o encontro pessoal com Jesus Cristo, o Bom Pastor.

O assaltante. Este não se preocupa com as ovelhas, mas consigo mesmo. É preciso estar alerta para identificar quem são os assaltantes. Também é oportuno avaliar se estamos sendo verdadeiros pastores, ou se parecemos com o assaltante, que se preocupa mais consigo mesmo do que com o bem das ovelhas. Note-se bem as palavras do Senhor: “O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10, 10). Pensemos em todos os níveis: político, administrativo, eclesial, familiar... Até mesmo na pastoral da Igreja a reflexão é bem vinda: devemos cuidar para não nos apegarmos ao nosso trabalho pastoral, impedindo que os outros apareçam, que façam diferente, que tragam novas idéias. Por vezes, existem os que não querem sair do comodismo e por isso, tomam posse dos cargos por muitos e muitos anos. Há aqueles que não deixam as ovelhas entrar no portão, como aqueles mestres da lei mencionados por Jesus, que não entravam e não deixavam ninguém entrar. Infelizmente existem maus pastores que além de buscar a própria condenação, barram a salvação dos demais; além de sua própria imobilidade, imobilizam os outros.

As ovelhas. Somos também ovelhas: devemos reconhecer quem é o nosso pastor, escutar a sua voz, deixar-se guiar. Uma ovelha teimosa ou auto suficiente vai tomar o seu próprio caminho, distancia-se do rebanho, ou influenciando de modo negativo as outras ovelhas.

Jesus também se apresenta como a porta das ovelhas. Na ocasião de sua primeira aparição aos discípulos, no Evangelho de João, as portas estavam fechadas pelo medo dos judeus. Agora ele é a porta que se abre, que nos tira do medo, que nos dá um lugar para entrar, um redil de paz, de alegria verdadeira, de liberdade. Se não entramos ela porta, permaneceremos na escravidão, na falta de sentido, na ausência da vida trazida pela ressurreição.

Entrar pela porta do redil é assumir a atitude de discípulo. Tal atitude não nos dá a garantia do consolo descomprometido. A voz do Pastor se faz ouvir, convidando-nos ao seguimento: “Também Cristo sofreu por vós, deixando-vos um exemplo, a fim de que sigais os seus passos” (1 Pd 2, 21). Escutar a voz do Senhor implica em abraçar a sua cruz: “Se suportais com paciência aquilo que sofreis por ter feito o bem, isto vos torna agradáveis diante de Deus. De fato, para isto fostes chamados.” (1Pd 2,20-21). Sigamos os passos do Senhor, abraçando a sua cruz que nos traz a vida em abundância!

Pe. Roberto Nentwig

Arquidiocese de Curitiba

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sábado, 14 de maio de 2011

ATUAL OBJETIVO DA AÇAO EVANGELIZADORA DA iGREJA NO bRASIL

CNBB divulga mais detalhes sobre nova ação evangelizadora da Igreja

“Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.Este é o objetivo geral que abre as novas Diretrizes cujo texto é dividido em cinco partes, além de uma introdução e uma conclusão. O documento tem cerca de 50 páginas e 130 parágrafos.Confira o esquema geral do documentoOBJETIVO GERALINTRODUÇÃOI - PARTIR DE JESUS CRISTOII - MARCAS DE NOSSO TEMPOIII - URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA3.1. Igreja em estado permanente de missão3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral3.4. Igreja: comunidade de comunidades3.5. Igreja a serviço da vida plena para todosIV - PERSPECTIVAS DE AÇÃO4.1. Igreja em permanente estado de missão4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral4.4. Igreja: comunidade de comunidades4.5. Igreja a serviço da vida plena para todosV - INDICAÇÕES DE OPERACIONALIZAÇÃO5.1. O plano como fruto de um processo de planejamento5.2. Passos metodológicosCONCLUSÃO: COMPROMISSO DE UNIDADE NA MISSÃOSIGLAS
Assembleia CNBB

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PÁSCOA DE JESUS CRISTO




FELIZ PASCOA
Feliz Páscoa, o Senhor ressuscitou, aleluia.


Os amigos e amigas de Jesus ficaram muito felizes quando perceberam que o Senhor estava vivo ressuscitado. Eles tiveram a confirmação que a Palavra de Jesus é a verdade e a vida. Jesus é a Palavra de Deus encarnada.
Desta confirmação brota para os amigos de Jesus um compromisso: Anunciar ao mundo a Boa Noticia do Reino. O mundo precisa saber que Jesus está vivo, as autoridades devem saber que Jesus está vivo. Por isso a Igreja canta “Ele está no meio de nós”
Hoje esta tarefa é nossa, para isso recebemos o Espírito do Ressuscitado, o Espírito daquele que ressuscitou Jesus foi derramado em nossos corações e somos alimentados na mesa da Palavra e na mesa do Pão. Temos por graça e misericórdia de Deus a vida de Jesus.
Estamos celebrando a oitava da Páscoa, quer dizer a Páscoa de Jesus, para isso fomos eleitos, Ele nos chamou e nos consagrou como testemunhas da manifestação de seu amor pelo mundo. Somos o “Corpo do Senhor” presente no mundo para gloria de Deus Pai.