quinta-feira, 19 de novembro de 2020

                                                       Pe. José de Oliveira da Silva


                                                

CONSIDERAÇÕES FINAIS A TITULO DE CONCLUSÃO

 

Nada do que existe chega ao fim, mas se transforma, entra em outra dimensão, onde nossos olhos não alcançam, nossas mãos não podem tocar e até um mundo do imaginário e a partir do eu individual sessa. Continua no universo do coletivo na comunhão do universo indivisível, para lá caminha todas coisas criadas e imaginada, o santuário universal.

            Este trabalho que entrego em suas mãos foi gestado durante certo tempo, até aqui nada de novidade. O primeiro desafio foi articular e realizar o encontro de irmãos.

            Todo trabalho sério, todo encontro de lazer requer objetivo, mas não, tem que ter objetivo que norteia e vislumbra horizontes novos, isto foi sendo construído aos poucos e conquistando credibilidade.

Antes mesmo que o encontro tivesse sido realizado, começaram a surgir perguntas entre os principais envolvidos, perguntas tais como o que fazer o que aconteceu no encontro, como tornar conhecido as experiências vividas?

Nosso trabalho não é um relatório do encontro, mas quer ser uma resposta aos que perguntaram e uma provocação a grupo de irmãos para que criem espaços de convivência familiar.

Este trabalho não é fruto de uma pesquisa, mas de observação, de escuta, de vivencia de um momento revelador.

Sou um estranho no ninho que vejo e converso com meus irmãos, porém desconheço sua história, mas o que é bom em tudo isto é que o encontro deixou um desejo, um sonho de ver registrado o que não foi dito, o que não foi objeto do encontro.

Abordamos variados assuntos inspirado na experiência do encontro era tão rápido a mudança de uma atividade para outra de uma conversa para outra o nosso compromisso era estar juntos, cada minuto era tão precioso e exigia estar presente sentir e deixar ser sentido.

Estar diante do outro é estar diante de um mistério, o mistério da vida, de um símbolo que vela e revela uma imagem que facilita nosso vou para o além, mas com o cuidado de não tirar os pés do chão.

Sonhar é preciso, mas sonho tornado realidade exige empenho em cultivar o que até então foi objeto de tal sonho, e para entrar em posse do último sonho, recordamos o quanto é precioso o tempo que temos para movimentar em direção ao outros e ao outro, para o exercício da comunhão universal.

O Encontro provocou uma grande pergunta quem é meu irmão, minha irmã? Esta e muitas outras perguntas não foram respondidas, mas quer ser um convite a continuar a caminhada rumo a horizonte cada vez mais amplo.

                                   

A TÍTULO DE APRESENTAÇÃO

 

Aqui temos algumas imagens capitadas durante o nosso encontro de irmãos 85 das 248. Cada imagem revela e esconde um mistério que nos desafia migar e empreender viagem ao universo do imaginário, de perguntas e de críticas.

Foram vários anos de buscas na construção de cenários que permitisse a realização de um encontro onde cada um e todos nós por pudesse se encontrar com o “Eu” e com o “nós” sem deixar de ser o “eu” que imagino ser e que sou, o “nos” que somos ou que imaginamos que somos.

Trazendo público esta pequena amostra de nosso encontro, queremos com humildade e ternura expor a nossa alegria depois de dias de inquietação, de empenhar em responder algumas perguntas, de construir e desconstruir, dúvidas, metas, objetivos, pautas e até o absurdo de distribuir como se tivéssemos o domínio dobre o tempo.

Cada foto, imagem indica e mostra a realização de determina atividade individual ou em grupo, uma emoção de alegria, de felicidade e liberdade.

Desejamos que o empenho com que preparamos e realizamos nosso encontro onde foram capituladas estas imagens, possam elas agora nos despertar para progredir no diálogo e na comunhão que nos unem.

Um agradecimento todo especial a cada um dos participantes fotografado e que permitiu tornar publico nosso evento e um agradecimento aos nossos pais que nos treinaram para estarmos atentos aos limites do espaço, para a aproximação e distanciamento, para o diálogo para o respeito e valorização dos gestos e ideias do outro e dos outros e de maneira toda intensa lutar pela conquista de nossos sonhos.

terça-feira, 9 de junho de 2020


O DIA SEGUINTE

Estávamos todos muito felizes enviando mensagens, mas aí veio à mente a sugestão de fazer uma avaliação e comecei a pensar se todas as mulheres tinham motivos claros e objetivos para celebrar o dia internacional da mulher.
Percebi que não seria necessário muito esforço para perceber desigualdades entre elas e entre a mulher e homem.
Hoje não penso mais na utopia de um mundo de iguais, mas permanece o sonho de ver cessar as injustiças descabidas entre os humanos e entre homem e mulher
Um dia alguém decretou: Amai vos uns aos outros como eu vos amei.
Ele primou pelo respeito à dignidade humana, mas os homens não deram ouvido a suas palavras, mesmo passado tanto tempo permanece a desigualdade, vemos que ouve avanços, conquistas de alguns direitos, tomada de consciência de possibilidade, a busca da comunhão não fere a dignidade de um em favor do outro, pelo contrário eleva os dois.
Se afirmamos que a pessoa humana é também um ser pensante, a caminho da perfeição, podemos e devemos lutar para que tenhamos um mundo mais justo onde a mulher seja respeitada no seu ser, seja amada no seu ser, que a igualdade não seja fruto da concessão, mas do respeito pela vida.
Pelo reconhecimento de uma única Matriz criadora e doadora da vida. Toda desigualdade, injustiça, exploração são reflexo e fruto da ignorância, do desconhecimento da razão de ser e de estar neste planeta.
Dois dias após, ouvi uma senhora falando com tanta propriedade a respeito de a realidade da mulher, muita coisa bonita, dava gosto de escutar, mas também nos mostrava o quanto algumas mulheres vivem explorada, marginalizada e eu no meu silêncio me perguntava, porque tudo isto acontece ainda hoje?
 Fruto de cultura da desigualdade, do superior e do inferior?
No momento em que parei para ler este texto, o jornal Nacional noticiava situação de violência contra a mulher, porém,  como tantos homens e mulheres, também acredito em dias melhores, o Espirito cultiva dentro de muitos de nós a utopia de um mundo mais humano, não fomos feitos para a cultura da violência, da desigualdade, mas para a pratica do amor e da paz.
Nossa vocação e missão é conduzir e caminhar para a unidade, para a comunhão na diversidade, porque caminhamos ainda que seja a passos lentos para plena realização da pessoa humana.
E uma força nos diz que a felicidade plena do homem e da mulher está no futuro, mas que é possível chegar, basta caminhar, cooperar, pois, o amor é mais forte do que a morte.
O amor faz brotar e florescer a vida e harmonia onde a maldade fez romper a unidade.
Não tenhas medo, anda que amar seja uma atividade perigosa, não tenha medo, creia, ame e viva, porque só o amor produz vida que vale apena ser vivida, porque mesmo que a felicidade plena esteja no futuro, ela começa hoje.
A plenitude da felicidade está mais perto de você, está dentro de você, e não deixe que alguém te distancie dela e acredite, você é a razão primeira para celebrar a defesa da vida e a vida merece ser celebrada.
Cultive a utopia de ver um mundo mais justo e mais humano e enquanto este dia não chegue deixe que o outro encontre em você a alegria de viver para que o dia seguinte, onde quer que você esteja, estejamos juntos para contemplar a beleza da vida presente no meio ambiente, a diversidade seja espaço e lugar de harmonia do ser com os seres.
A verdade é que a paz a verdadeira alegria ou felicidade na sua plenitude quando encontramos aquele que o Criador de todas coisas e que o Pai envio ao mundo em nosso favor.
Nele e por Ele temos a plenitude do amor, um amor que dá avida em resgate da vida numa entrega livre e consciente por amo até aquele que aos olhos e alógica humana não conheceu o amor. É nele que o homem e a mulher encontram a razão profunda de sua existência
É ele que nos chama a festa da plenitude de nossa felicidade, a paz universal, é fruto da graça que que foi dada de das profundezas de nosso nada, ouvir uma voz que dizia levante, ande, caminhar é preciso. Não sei a distancia que tenho que caminhar, quantos dias terei que caminhar, nisto não me foi revelado, mas sei que um dia chegarei e chegarei com você que precisou de mais tempo, que precisou de menus tempos, mas que aceitou o Amor que tudo pode

Que Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo conserve em seus filhos e filhas a certeza de que Seu Filho amado no seu imenso amor e em total obediência a missão que recebeu, por nós morreu e foi ressuscitado e nos conduz as eternas alegrias e felicidade completa em seu Reino