CONSIDERAÇÕES
FINAIS A TITULO DE CONCLUSÃO
Nada
do que existe chega ao fim, mas se transforma, entra em outra dimensão, onde
nossos olhos não alcançam, nossas mãos não podem tocar e até um mundo do
imaginário e a partir do eu individual sessa. Continua no universo do coletivo
na comunhão do universo indivisível, para lá caminha todas coisas criadas e
imaginada, o santuário universal.
Este trabalho que entrego em suas
mãos foi gestado durante certo tempo, até aqui nada de novidade. O primeiro
desafio foi articular e realizar o encontro de irmãos.
Todo trabalho sério, todo encontro
de lazer requer objetivo, mas não, tem que ter objetivo que norteia e vislumbra
horizontes novos, isto foi sendo construído aos poucos e conquistando
credibilidade.
Antes
mesmo que o encontro tivesse sido realizado, começaram a surgir perguntas entre
os principais envolvidos, perguntas tais como o que fazer o que aconteceu no
encontro, como tornar conhecido as experiências vividas?
Nosso
trabalho não é um relatório do encontro, mas quer ser uma resposta aos que
perguntaram e uma provocação a grupo de irmãos para que criem espaços de
convivência familiar.
Este
trabalho não é fruto de uma pesquisa, mas de observação, de escuta, de vivencia
de um momento revelador.
Sou
um estranho no ninho que vejo e converso com meus irmãos, porém desconheço sua
história, mas o que é bom em tudo isto é que o encontro deixou um desejo, um
sonho de ver registrado o que não foi dito, o que não foi objeto do encontro.
Abordamos
variados assuntos inspirado na experiência do encontro era tão rápido a mudança
de uma atividade para outra de uma conversa para outra o nosso compromisso era
estar juntos, cada minuto era tão precioso e exigia estar presente sentir e
deixar ser sentido.
Estar
diante do outro é estar diante de um mistério, o mistério da vida, de um
símbolo que vela e revela uma imagem que facilita nosso vou para o além, mas
com o cuidado de não tirar os pés do chão.
Sonhar
é preciso, mas sonho tornado realidade exige empenho em cultivar o que até
então foi objeto de tal sonho, e para entrar em posse do último sonho,
recordamos o quanto é precioso o tempo que temos para movimentar em direção ao
outros e ao outro, para o exercício da comunhão universal.
O
Encontro provocou uma grande pergunta quem é meu irmão, minha irmã? Esta e
muitas outras perguntas não foram respondidas, mas quer ser um convite a
continuar a caminhada rumo a horizonte cada vez mais amplo.
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